QUARENTENA EM VIGOR EM 29 AVICULTURAS DO ONTÁRIO POR RECEIO DA GRIPE AVIÁRIA

Nesta foto de arquivo, um grupo de perus é retratado num aviário perto de Sauk Centre, Minn. (AP Photo / Janet Hostetter)
Nesta foto de arquivo, um grupo de perus é retratado num aviário perto de Sauk Centre, Minn. (AP Photo / Janet Hostetter)
Nesta foto de arquivo, um grupo de perus é retratado num aviário perto de Sauk Centre, Minn. (AP Photo / Janet Hostetter)
Nesta foto de arquivo, um grupo de perus é retratado num aviário perto de Sauk Centre, Minn. (AP Photo / Janet Hostetter)

Vinte e nove espaços de avicultura no Ontário estavam sob quarentena no domingo, após a Canadian Food Inspection Agency (CFIA) ter estabelecido uma zona de controlo da gripe aviária, no seguimento da descoberta da doença numa quinta de perus na província, no início deste mês, noticiou a Canadian Press.
A agência havia dito na semana passada que a gripe aviária H5 tinha sido encontrada numa quinta em Woodstock, Ontário. Esta colocou as instalações infetadas e oito outras quintas sob quarentena.
Essa quarentena foi ampliada no fim de semana, quando uma nova zona de controlo – que se estende ao longo de um raio de 10 quilómetros da quinta infetada no sudoeste de Ontário – foi estabelecida.
“Esta decisão não foi tomada com base em qualquer aumento do risco, nem há uma preocupação de segurança alimentar”, explicou aos jornalistas o Dr. Abed Harchaoui, um veterinário sénior da CFIA.
“Esta decisão é de precaução e, até à data, só uma quinta mostrou sinais de infeção.”
A zona de controlo deverá permanecer no local até que a CFIA esteja confiante que a gripe aviária já não está a circular na área, disse Harchaoui.
O vírus que foi detetado na quinta é quase idêntico à estirpe que provocou surtos de gripe aviária na Columbia Britânica e em mais nove estados norte-americanos desde o ano passado – o vírus H5N2.
O vírus é um novo híbrido a partir de um vírus H5N1, que tem dizimado criações de aves na Ásia desde o final de 2003.
A gripe aviária não representa um risco para a segurança dos alimentos, quando as aves e os produtos avícolas são devidamente tratados e cozidos.
A doença raramente afeta os seres humanos que não têm contato constante com aves infetadas.