
Espinho, Aveiro, 02 abr (Lusa) — O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, reafirmou hoje ser “um mau princípio” quando um primeiro-ministro negoceia com privados, defendendo que o Estado não pode interferir na gestão de empresas privadas.
“Os instrumentos públicos são conhecidos. Quando não são usados nesses termos é sempre um mau princípio ver um primeiro-ministro, um ministro, emissários de primeiro-ministro ou de ministros a negociarem com privados matérias que respeitam aos privados e não ao governo”, afirmou aos jornalistas Passos Coelho à entrada para o segundo dia do 36.º Congresso do PSD, que decorre em Espinho, distrito de Aveiro, até domingo.
Já na semana passada o ex-primeiro-ministro defendeu ser preciso um “esclarecimento tão transparente quanto possível” sobre a alegada interferência direta do primeiro-ministro, António Costa, nos negócios entre a empresária angolana Isabel dos Santos e o setor bancário.