Os ativistas pró-palestinianos de Montreal montaram um novo acampamento na Université du Québec à Montréal. Isto acontece depois de a direção da Universidade McGill ter ido a tribunal para acabar com o acampamento de protesto nas imediações do campus desde 27 de abril.
Mesmo assim, a Solidarité pour les droits Humains des Palestiniennes et Palestiniens afirma num comunicado de imprensa que a universidade francófona se junta ao movimento estudantil internacional em solidariedade com o povo da Palestina durante a guerra entre Israel e o Hamas.
Os manifestantes exigem que a universidade do Quebec corte os laços com as instituições israelitas e revele todas as suas ligações a Israel, e que o Governo do Quebec abandone os planos de ter um gabinete diplomático em Israel.
Querem também que a McGill retire o pedido de uma ordem judicial para desocupar o acampamento.
Num pedido judicial de injunção datado de sexta-feira, 10 de maio, a McGill enquadrou o seu pedido em preocupações sanitárias e no que descreveu como o “risco de violência e intimidação”.
A universidade vizinha pediu ao juiz, na segunda-feira, 13 de maio, que ordene aos manifestantes que deixem de acampar ou de ocupar os terrenos da McGill e que autorize a polícia de Montreal a ajudar a universidade a desmantelar o acampamento, se necessário.
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