Luanda, 21 out (Lusa) – O governador provincial de Luanda, Graciano Domingos, alegou questões de segurança para proibir a realização de uma manifestação pacífica na capital angolana, a 11 e 12 de novembro, que pretendia exigir a demissão do Presidente de Angola.
Em causa estava a manifestação que os promotores, o Conselho Nacional de Ativistas, autointitulados “defensores dos direitos humanos” em Angola, pretendiam realizar nos dois dias, que coincidem com as comemorações oficiais dos 40 anos da independência angolana, em frente ao palácio presidencial e ao Tribunal Constitucional.
Na decisão de proibir a manifestação – intenção comunicada pelos organizadores ao governo provincial -, Graciano Domingos invoca a lei sobre o direito de reuniões e manifestações, recordando que em termos legais, por “razões de segurança”, estas não podem ocorrer “a menos de 100 metros das sedes dos órgãos de soberania”.