
Lisboa, 25 ago (Lusa) — A Amnistia Internacional considerou hoje que a proibição do burkini em França é discriminatória e um ataque à liberdade de expressão e religiosa das mulheres, quando as autoridades judiciais francesas estão a analisar uma contestação à medida.
“O caso que foi agora submetido oferece uma oportunidade à justiça francesa para anular uma proibição que é discriminatório e que está a alimentar e é alimentada por preconceitos e intolerância”, salienta, em comunicado, o diretor da Amnistia Internacional para a Europa, John Dalhuisen.
Para o responsável, é uma oportunidade para as autoridades francesas “abandonarem” a medida que não protege os direitos das mulheres, mas antes é “invasiva e discriminatória e restringe as escolhas das mulheres, viola os seus direitos e conduz a abusos”.