

(LUIS VIEIRA)
Juiz que marcou um penálti inexistente, que ditou a vitória do FC Porto na sexta-feira, diz ao CM que pode ter tomado algumas decisões erradas.
Se dormi bem? Posso dizer que estou de consciência tranquila. Tomei mais de 200 decisões no jogo e é natural que algumas não tenham sido as mais adequadas”, disse ontem ao CM Pedro Proença, o árbitro do FC Porto – V. Guimarães, em que o único golo do jogo foi marcado de grande penalidade, por Josué, a castigar uma falta que não existiu sobre Quintero, por indicação do assistente Bertino Miranda.
“Quem percebe de arbitragem sabe bem que umas decisões são tomadas pelo árbitro e outras pelos assistentes. Mas eu, como chefe de equipa, assumo a responsabilidade”, acrescentou.
Depois de frisar que já viu na televisão o lance entre Quintero e Luís Rocha, aquele que o técnico do V.Guimarães, Rui Vitória, considerou um dos melhores árbitros do Mundo sublinhou que não se iria pronunciar pela “reflexão” que já fez.“Temos de ter a noção de que um árbitro tem de decidir em função de várias variáveis. Acho que fiz o que devia ter feito, tendo em conta também que tenho limitações humanas e não posso dispor de meios audiovisuais.”
“Entrei em campo com espírito profissional, como aliás sempre faço. Por vezes, as coisas não nos correm bem. É assim a vida de um árbitro. Já disse, e repito, que assumo a responsabilidade, pois fui eu o líder da equipa”, concluiu.