
Rangum, 08 nov (Lusa) — A líder do Governo birmanês, Aung San Suu Kyi, alertou hoje que a pressão que a ONU tem exercido devido à crise dos rohingyas pode revelar-se “prejudicial” ao regresso de centenas de milhares de refugiados muçulmanos do Bangladesh.
O Conselho de Segurança da ONU apelou na segunda-feira à Birmânia para que trave a sua operação militar no estado de Rakhine, região onde viviam os rohingyas, e permita que as centenas de milhares de refugiados regressem a casa.
Esta declaração conjunta “ignora o facto de os problemas com que a Birmânia e o Bangladesh se confrontam hoje só poderem se resolvidos de forma bilateral”, indica um comunicado do Governo.