PRESIDENCIAIS: MARCELO DEFENDE QUE NÃO BASTA “PRESIDÊNCIAS ABERTAS”, É PRECISO AFETO

LusaMirandela, Bragança, 10 jan (Lusa) – O candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa defendeu hoje que não basta ao Presidente fazer “presidências abertas” pelo país – e disse preferir iniciativas num formato “menos pesado e mais frequente” – mas é preciso também afeto.

Durante uma sessão pública num centro salesiano, em Mirandela, no distrito de Bragança, perante cerca de 200 pessoas, Marcelo Rebelo de Sousa prometeu ser “um árbitro imparcial” e um Presidente da República com “grande proximidade afetiva” dos portugueses e com “frugalidade”, apontando como exemplo os presidentes da Primeira República.

“Recordo-me do afeto presente, ao mesmo tempo que existia uma parcimónia de meios, nos presidentes da Primeira República. Quando às vezes se fala no estranho que é na minha candidatura esta defesa da escassez de recursos, da parcimónia de meios, da forma mais discreta em termos financeiros e humanos de campanha e de entendimento da magistratura presidencial, eu estranho que as pessoas não se lembrem do exemplo dos presidentes da Primeira República”, declarou.