
Nas primeiras semanas de abril, os canadianos observaram um decréscimo no custo de abastecimento dos seus veículos.
A média nacional ronda os 1,30 dólares por litro, abaixo da média nacional da Canadian Automobile Association de há um ano, que era de 1,63 dólares por litro.
No entanto, a Reuters informou que os diretores executivos dos produtores canadianos de petróleo e gás disseram, a 8 de abril, que estão a tentar evitar tomar decisões abruptas, uma vez que os preços globais do petróleo se situam em mínimos de quatro anos e os receios de recessão aumentam.
As descidas dos preços não aconteceram por acaso, havendo vários fatores que as justificam.
A 1 de abril, o primeiro-ministro Mark Carney anunciou a eliminação do preço do carbono para o consumidor, mantendo o preço do carbono industrial para os grandes emissores. Com o anúncio, e até 10 de abril, foi registada uma descida de cerca de 15 a 20 cêntimos por litro na maioria das estações de serviço do país.
Outro fator diz respeito às quedas dos mercados acionistas, ocorridas desde que o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, iniciou a guerra comercial, provocando receios de uma recessão global.
O preço do petróleo bruto, que é refinado na gasolina que usamos nas bombas, também está a contribuir para a descida dos preços do gás.
Para além disso, o grupo petrolífero internacional conhecido como OPEP+, que inclui muitos produtores do Médio Oriente, planeia aumentar a produção, aumentando a circulação de mais barris de petróleo bruto.
Quanto mais petróleo estiver disponível para ser refinado, mais baixo será o preço, o que frequentemente se traduz em preços mais baixos nas bombas de gasolina.