
Lisboa, 06 nov (Lusa) — A participação de Portugal na cooperação reforçada de segurança e defesa da União Europeia “não traz nenhum encargo adicional” para Portugal, mas “traz enormes vantagens” para o país, defendeu hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros no parlamento.
“A cooperação estruturada permanente [na área da segurança e da defesa, PESCO], inclusiva e ambiciosa como o Conselho Europeu determinou que fosse, não implica para Portugal nenhum compromisso orçamental ou financeiro adicional àqueles que já são os seus enquanto membro da NATO”, destacou Augusto Santos Silva, na audição conjunta pelas comissões de Assuntos Europeus e do Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, no âmbito do debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2018.
“Do ponto de vista do Governo, a participação na cooperação estruturada permanente [CEP] não traz nenhum encargo, designadamente orçamental adicional àqueles que são os nossos em função do compromisso da cimeira de Gales até 2024 e, pelo contrário, traz enormes vantagens”, destacou.