PORTUGAL SEM CUIDADOS CONTINUADOS ESTATAIS PARA PORTADORES DE DOENÇAS RARAS

LusaLisboa, 26 fev (Lusa) — Portugal tem um grave défice de cuidados continuados para portadores de doenças raras, não havendo uma única unidade estatal, alerta a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna.

O Núcleo de Estudos de Doenças Raras da Sociedade de Medicina Interna reconhece os avanços que se têm registado no tratamento destas patologias, nomeadamente o ritmo de introdução dos medicamentos, mas lamenta o “grave défice” de cuidados continuados na assistência a estes doentes.

“Não há nenhuma unidade de cuidados continuados estatal caraterizada para esta área da saúde. Há apenas uma da área privada, de uma associação de doentes, a Raríssimas”, disse à agência Lusa o coordenador do Núcleo de Estudos, Luís Brito Avô, a propósito do Dia Mundial das Doenças Raras, que se assinala na terça-feira.