PORTUGAL/GUINÉ-BISSAU: MARCELO DEFENDE QUE HÁ “UM MUNDO DE INICIATIVAS A DESENVOLVER” NA COOPERAÇÃO

Lisboa, 08 out 2020 (Lusa) – O Presidente português defendeu hoje que se deve reforçar a cooperação entre Portugal e a Guiné-Bissau e que “há um mundo de iniciativas a desenvolver” nos setores da educação e cultura e também no plano económico.

Marcelo Rebelo de Sousa falava na Sala das Bicas do Palácio de Belém, em Lisboa, no final de um encontro com o Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que está em Portugal em visita oficial.

O chefe de Estado português referiu que os dois discutiram “as relações políticas, as relações económicas e as relações sociais” bilaterais e afirmou que “se pode fazer muito mais em termos de cooperação a todos os níveis, e que se deve fazer ainda mais”.

“Além da cooperação no domínio da saúde, que já se traduziu em julho e agosto numa presença portuguesa no país irmão da Guiné-Bissau, o que é facto é que há, no domínio da cooperação linguística, educativa, cultural, económica, empresarial, social, um mundo de iniciativas a desenvolver”, acrescentou.

Dirigindo-se a Sissoco Embaló, o chefe de Estado português considerou que “há uma fraternidade entre os povos que se traduz na fraternidade entre os Estados e, naturalmente, no relacionamento entre os seus responsáveis a todos os níveis” e que, portanto, “há um pano de fundo de fraternidade” nas relações bilaterais.

Nesta intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa saudou a comunidade guineense em Portugal, e destacou o contributo dos portugueses residentes na Guiné-Bissau para o desenvolvimento desse “país irmão”.

“Nós temos em Portugal uma comunidade guineense que eu saúdo vivamente agradecendo o que tem contribuído para o progresso económico e social do nosso país. E temos na Guiné-Bissau uma comunidade mais pequena, mas igualmente ativa portuguesa ou luso-guineense, que tem contribuído e quer contribuir e continuar a contribuir de forma intensa para o progresso económico e social do país irmão da Guiné-Bissau”, disse.

Em seguida, interveio o Presidente da Guiné-Bissau, e no final não houve direito a perguntas por parte da comunicação social.

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