Todos os anos se mede a segurança que cada País pode oferecer aos seus cidadãos e a quem o visita. O mais recente estudo prova que entre 163 países, abrangendo a quase totalidade da população mundial, a Europa continua a ser a zona mais tranquila do mundo e o Médio Oriente a mais conflituosa.
De acordo com os últimos dados do World Peace Index em que se apresenta o escrutínio feito à segurança e níveis de pacificidade, Portugal aparece como o quinto país mais seguro do mundo, numa lista liderada pela Islândia e seguida da Dinamarca, Áustria e Nova Zelândia. O Canadá também figura no top ten, o que significa que entre cá e lá, a comunidade portuguesa está bem servida e protegida. Não significando isso que estamos imunes a qualquer conflito de surpresa.
Pelo contrário, o País mais perigoso do mundo é, atualmente, a Síria seguido de uma lista de países situados principalmente no Médio Oriente, Norte e Centro de África. Também fazem parte desta lista, pelas piores razões, a Índia, a Rússia, o México e a Coreia do Norte.
Nos últimos cinco anos, mais que triplicou o número de mortes em consequência de guerras. Também o número de refugiados aumentou de forma significativa, o que vem demonstrar que o mundo está a ficar mais inseguro e perigoso.
Embora na Europa exista muita paz e concórdia, o mesmo não se passa noutros continentes.
A América Latina sofre de muitos conflitos e agitações que não contribuem para a tranquilidade. Por exemplo, o Brasil é considerado um País com muita falta de segurança e aparece nesta lista classificado acima do centésimo posto. Pior, ainda, estão a Venezuela, a Colômbia e o México.
Os principais fatores que determinam esta insegurança e consequente perda de qualidade de vida são, regra geral, a instabilidade política, a corrupção, os extremismos ideológicos e religiosos, bem como as desigualdades e muitos outros fatores associados à desgraça e à falta de estabilidade.
O mundo tem que estar cada vez mais alerta para anular ou diminuir os efeitos dos fatores que contribuem para a insegurança. A informação está na base da luta contra este flagelo e a confirmar está o facto de que quando há boa partilha e coordenação entre as várias polícias, os resultados tendem a melhorar. O crime e a desordem também evoluem e aparecem inusitadamente sem escolher pessoas, apenas com o objetivo de atingir o alvo.
Os crimes de sangue são os que mais preocupam as sociedades, mas devemos levar em atenção que os crimes informáticos estão, hoje, a serem combatidos ao mais alto nível pelas polícias especializadas e que atrás de uns se combatem outros.
A Direção