
Genebra, 27 fev (Lusa) — Portugal exortou hoje na ONU os países que ainda praticam a pena de morte a estabelecerem uma moratória ‘de facto’ como um primeiro passo para a “total abolição” da pena capital.
“Portugal rejeita todas as motivações e argumentos que tentam justificar a aplicação da pena de morte. Apelamos aos países retencionistas para que estabeleçam uma moratória ‘de facto’ como um primeiro passo para a total abolição da pena de morte”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, na sessão de abertura da 34.ª reunião do Conselho dos Direitos Humanos, em Genebra.
O governante destacou a importância que Portugal atribui à “evolução da pena de morte”, recordando que o país é pioneiro na abolição desta pena, o que fez “há precisamente 150 anos”.