
Funchal, Madeira, 20 dez (Lusa) – O líder do CDS-PP, Paulo Portas, considerou hoje, no Funchal, que é um “sinal errado” querer impor a ideologia política na questão da TAP e defendeu que sem a privatização haverá uma “ameaça permanente” sobre a empresa.
“Com a privatização parcial, eu sei que a TAP é viável e é estratégica. Sem ela, acho que a ameaça permanente sobre a empresa e sobre os respetivos postos de trabalho pode voltar”, afirmou, realçando que não pagaria um “imposto ideológico” no caso da TAP.
Paulo Portas falava no encerramento do XV Congresso do CDS-PP/Madeira, que hoje elegeu Lopes da Fonseca como novo presidente da Comissão Política Regional, cuja moção foi a única sujeita a eleição, após a desistência de Rui Barreto e de Ricardo Vieira, que no sábado abandonou os trabalhos por discordar da decisão do congresso em adiar a discussão das alterações aos estatutos do partido para 2016.