
Luanda, 15 ago (Lusa) – No centro de Luanda, capital angolana e província com quase sete milhões de habitantes, é cada vez mais visível o número de portadores de deficiência, desempregados, que buscam por esmolas, queixando-se da desatenção das autoridades.
São crianças, jovens, adultos até mesmo idosos, facilmente identificados por entre o caótico trânsito de Luanda, mercados ou mesmo nas paragens de táxi que, com as mãos estendidas e muitos em cadeiras de rodas, acompanhados dos filhos, lançam a quem passa o já ‘tradicional’ apelo: “Dá só 100 [kwanzas, 50 cêntimos de euro]”.
É caso de Alberto Kito, de 35 anos, portador de deficiência e desempregado, há quatro anos a sobreviver de esmolas por entre os semáforos da zona da igreja da Sagrada Família, no centro de Luanda.