
A ministra dos Negócios Estrangeiros do Canadá, Mélanie Joly, recebeu no Quebec os seus homólogos do G7, para um encontro de 3 dias, com início a 12 de março. Para a cimeira, deslocaram-se ao Quebec os ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados Unidos da América (EUA), de França, do Reino Unido, da Alemanha, de Itália, do Japão e da União Europeia.
Joly disse, a 13 de março, que está focada em trabalhar com os colegas do Canadá para enfrentar os desafios globais.
Embora tenha mencionado inicialmente que as tarifas americanas seriam o foco das conversas, Joly não fez referência direta à coerção económica dos EUA ou às ameaças de anexação do Presidente Donald Trump.
Joly conversou individualmente com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, antes de iniciar a reunião dos ministros do G7.
Joly manteve conversas bilaterais na quarta-feira com seus colegas da União Europeia, França e Reino Unido e disse que o objetivo em cada reunião é opor-se às tarifas dos EUA e à tentativa de anexação do Canadá.
O encontro começou com uma discussão sobre a função do G7, que tem 50 anos, e sobre grandes pontos geopolíticos, desde a Ucrânia até ao Indo-Pacífico.
A cimeira decorre enquanto o G7 enfrenta uma crescente instabilidade mundial e um clima geopolítico em mudança, especialmente desde o regresso de Donald Trump à Casa Branca. Trump rompeu com os aliados que tentaram isolar a Rússia, ao mesmo tempo que intensifica uma guerra comercial com o Canadá e a Europa.
Os parceiros do Canadá evitaram fazer comentários públicos sobre as ambições de Trump de tornar o Canadá um estado, com a ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, a sugerir que as nações do G7 devem evitar o pânico.
Baerbock e a chefe de política externa da União Europeia usaram as suas escolhas de vestuário, em tons de vermelho e branco, para enviar uma mensagem de apoio ao Canadá. As políticas publicaram uma fotografia nas redes sociais, na qual identificaram Joly com as palavras “Estamos contigo” e uma bandeira canadiana.
