Um ano após o motim de 6 de janeiro nos Estados Unidos, os norte-americanos e os canadianos concordam que a democracia dos EUA está em perigo. De acordo com a pesquisa do instituto Angus Reid, mais de metade dos canadianos e dos norte-americanos dizem que os EUA não são mais um bom exemplo de democracia no mundo.
Um ano após o motim de 6 de janeiro no Capitólio dos EUA que tirou a vida a sete pessoas, a maioria dos norte-americanos e canadianos afirma que a democracia nos Estados Unidos está ameaçada, sugere uma nova pesquisa do Instituto Angus Reis.
Pouco menos de 60% dos norte-americanos que responderam à pesquisa disseram concordar que os distúrbios foram um ato de terrorismo doméstico. Entre os eleitores de Biden, 92% confirmaram.
A divisão é mais severa nos EUA, onde 68% dos entrevistados que votaram em Donald Trump nas eleições de 2020 discordam que os distúrbios foram um ato de terrorismo doméstico. Quase três quartos ainda acreditam que Trump ganhou a eleição que perdeu para Joe Biden.
De lembrar que os apoiantes de Donald Trump invadiram a 6 de janeiro de 2021 o edifício do Capitólio e interromperam a vitória eleitoral do presidente Joe Biden.
Um quarto dos entrevistados americanos vê os distúrbios como uma tentativa genuína de defender a democracia americana, 15% culpam potências estrangeiras pelo motim. Um quarto dos americanos também acredita que os distúrbios foram uma ficção criada pelos media, sugere a pesquisa.
A pesquisa encontrou um número quase igual de canadianos e norte-americanos (pouco mais de 60%) a concordarem que os EUA não são mais um bom exemplo de democracia no mundo. Ainda assim, entre os norte-americanos, o sentimento foi partilhado por mais eleitores de Trump (69%) do que eleitores de Joe Biden (56%).