PENÁLTI DE PROENÇA SALVA DRAGÃO

Jogadores do Vitória protestam penálti junto de Proença (Foto de José Coelho/LUSA)
Jogadores do Vitória protestam penálti junto de Proença (Foto de José Coelho/LUSA)
Jogadores do Vitória protestam penálti junto de Proença (Foto de José Coelho/LUSA)

Jogadores do Vitória protestam penálti junto de Proença (Foto de José Coelho/LUSA)

O FC Porto comemora hoje o 120º aniversário e pode fazê-lo, confortavelmente, na cadeira do primeiro lugar da Liga. Numa partida que começava a revelar-se bastante difícil de desbloquear, um erro da equipa de arbitragem, liderada por Pedro Proença, foi uma ajuda essencial para os dragões na conquista de três pontos.
Um erro claro e com clara influência numa vitória à justa da parte do FC Porto. Após um semana de queixas de Paulo Fonseca e responsáveis azuis-e-brancos, este é um lance que voltará a aquecer os ânimos.
O minuto 49 foi fulcral, mas há mais para contar sobre o jogo de ontem. Primeiro, Paulo Fonseca experimentou uma nova fórmula – juntar Lucho, mais recuado, a Quintero para obter criatividade e oportunidades. Numa fase inicial, os cálculos deram certo, mas o castelo defensivo oriundo de Guimarães não se desmoronou: Jackson atirou ao poste (5’), Otamendi e Lucho (16’) e ainda Licá (28’) esbarraram em Douglas.
Faltavam dois ingredientes a uma receita que até começou por entusiasmar os adeptos: velocidade de processos ofensivos e finalização certeira. Contudo, a solução cairia do céu – ou, mais concretamente, do apito de Pedro Proença, muito possivelmente após indicação do auxiliar. Quintero desequilibra-se e cai sobre um defesa do V. Guimarães. O árbitro de Lisboa espera uns segundos, parece olhar para o assistente e aponta para a marca de grande penalidade. Josué agradeceu e atirou para um lado. Douglas caiu para o outro. Estava feito o resultado e o jogo entrava, definitivamente, na apatia e no tédio.
Do V. Guimarães, poderia esperar-se outra reacção – imperou a inércia – mas apenas Maazou (88’) tentou acertar na baliza. Josué logo respondeu com um bom remate, mas foi curto para evitar os assobios escutados no Dragão após o apito final.