
Lisboa, 23 out (Lusa) — A associação Frente Cívica acusou a Caixa Geral de Depósitos de redirecionar donativos recebidos pelos incêndios para equipar hospitais e não para os fins anunciados, mas o banco diz que a gestão dos fundos coube à Fundação Gulbenkian.
Em comunicado enviado hoje às redações, a associação — que tem como co-fundadores o ex-candidato presidencial Paulo Morais; o presidente da Associação Portuguesa do Direito do Consumo, Mário Frota, e Teresa Serrenho, sócia-fundadora da Associação Nacional dos Movimentos Autárquicos Independentes — indica que “a conta-solidariedade aberta pela CGD angariou, até 15 de Julho, 2,651 milhões de euros” por motivo dos incêndios de Pedrogão Grande.
De acordo com a Frente Cívica, a Caixa “definiu como destino dos donativos” quatro prioridades: “a reconstrução e reabilitação das primeiras habitações”; “a reconstrução ou reabilitação de anexos agrícolas”; “a recuperação dos meios de subsistência das famílias mais gravemente afetadas e “o apoio às associações de apicultores com alimentação sólida para as abelhas”.