
Luanda, 21 set (Lusa) – O advogado dos 15 ativistas angolanos detidos desde junho em Luanda, por suspeita de prepararem um golpe de Estado, apresentou hoje um requerimento a solicitar a libertação destes jovens, alegando “excesso de prisão preventiva”.
A informação foi prestada à Lusa pelo advogado Walter Tondela, confirmando que deu entrada com esse requerimento junto da Procuradoria-Geral da República (PGR) angolana por estar esgotado o prazo máximo de 90 dias de prisão preventiva sem que se conheça um despacho de acusação dos crimes atribuídos a estes jovens.
“O prazo esgotou-se no domingo [20 setembro], hoje é o primeiro dia útil e não fomos ainda notificados [da acusação]. Requeremos a liberdade provisória dos nossos consulentes, mediante o pagamento de uma caução ou termo de identidade e residência”, explicou o advogado, que defende 12 destes ativistas.