
Maia, Porto, 16 mar (Lusa) — O presidente executivo da Sonae comentou hoje as revelações feitas no âmbito da “Operação Marquês” sobre a Oferta Pública de Aquisição falhada que a empresa lançou sobre a Portugal Telecom, recordando que “estavam todos feitos” e o “jogo estava distorcido”.
“Passámos muitos anos a dizer que o jogo estava distorcido. De uma forma ou de outra estavam todos feitos”, afirmou Paulo Azevedo durante a sessão de apresentação das contas de 2016 do grupo Sonae.
Questionado pelos jornalistas sobre as revelações que têm surgido durante a investigação judicial da designada “Operação Marquês”, nomeadamente em relação à forma como se desenrolou a tentativa – mal sucedida – de compra da Portugal Telecom (PT) por parte da Sonae, em 2006 e 2007, o líder do grupo da Maia disse que, apesar das garantias de que havia concorrência no setor, “o jogo estava distorcido”.