PATRIMÓNIO COLONIAL AO ABANDONO EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE VAI TER FUNDO DE RECUPERAÇÃO

LusaSão Tomé, 13 ago (Lusa) – Joana tem 12 anos e não sabe quem é o dono da casa, na capital de São Tomé e Príncipe, onde nasceu, uma casa com sinais de degradação evidente, como tantas casas coloniais que terão agora apoios à reconstrução.

“É de um branco qualquer, de Portugal”, diz, na soleira de uma porta partida, presa com cartões. São Tomé será das capitais de língua portuguesa que mais mantiveram a traça colonial original, mas os sinais de degradação são cada vez mais evidentes, uma situação que está a levar o governo são-tomense a investir num fundo imobiliário.

“Uma das pistas de reflexão é a criação de um fundo imobiliário público-privado que irá permitir arranjarmos investimentos para a recuperação do património e recuperação de algumas zonas de São Tomé e Príncipe”, afirmou à Lusa o primeiro-ministro, Patrice Trovoada.