
Luanda, 09 mai (Lusa) – Partidos políticos angolanos da oposição reafirmaram hoje ter sido ilegal a contratação de duas empresas, uma portuguesa e outra espanhola, pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), para apoio tecnológico e material às eleições gerais de agosto.
A convite da CNE deslocaram-se hoje àquele órgão eleitoral os presidentes da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), Abel Chivukuvuku, da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Lucas Ngonda, o vice-presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Raul Danda, e o secretário-geral do Partido de Renovação Social (PRS), Benedito Daniel, todos da oposição, e o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder), António Paulo Cassoma.
Em causa está a denúncia, no sábado, pelos quatro partidos com assento parlamentar, UNITA, CASA-CE, PRS e FNLA, sobre a escolha “ilegal” das “mesmas” empresas SINFIC (Portugal) e INDRA (Espanha), que “participaram nas fraudes de 2008 e 2012”, para assessoria tecnológica das eleições gerais deste ano.