
Luanda, 28 jan (Lusa) – Dificuldades económicas, a tradição ou a simples ausência de maternidades nas proximidades ainda levam milhares de mulheres angolanas a darem à luz em casa, recorrendo a parteiras tradicionais, voluntárias e as mais experientes de cada zona.
É o caso de Vitória Mário, parteira tradicional desde os 28 anos e que ainda hoje, com 45 anos, se dedica a ajudar gestantes a dar à luz, na respetiva comunidade, nos arredores de Luanda, sempre que solicitada, entre as restantes ocupações que tem.
“Primeira coisa é ver como está a gestante, dar um carinho, perguntar quais os sintomas que tem, quantos meses de gestação. Se o bebé estiver em condições, assumimos a responsabilidade de realizar o parto”, conta, à conversa com a agência Lusa.