Tamara Lich, uma das organizadoras do chamado ‘Comboio da Liberdade’ que bloqueou a capital do país, vai continuar atrás das grades depois de uma juiza de Ottawa ter negado o pedido de fiança. Lich foi presa na noite da última quinta-feira, quando a polícia decidiu tomar medidas drásticas para acabar com o protesto.
“Essas ofensas são graves”, foi desta forma que a juíza, Julie Bourgeois, decidiu sobre o pedido de fiança de Tamara Lich, uma das organizadoras do ‘Freedom Convoy’ ou ‘Comboio da Liberdade’.
Lich foi presa na noite de quinta-feira, 17 de fevereiro, quando a polícia de Ottawa tomou medidas urgentes para acabar com os protestos na capital, depois de invocada a Lei de Emergências.
Num vídeo colocado pela página oficial do ‘Freedom Convoy’, no Twitter, Lich pode ser vista a ser levada por polícias e a dizer algo como “mantenham o comboio”.
A juíza fez referência ao comentário durante a audiência do pedido de fiança.
“Teve muitas oportunidades de retirar-se a si mesma e até mesmo outras pessoas dessa atividade criminosa, mas obstinadamente optou por não o fazer e aconselhou persistentemente outros a não o fazer”, disse o juiz, acrescentando que “esta comunidade já foi impactada o suficiente”.