OPERAÇÃO MARQUÊS: TRABALHADORES DO FISCO DESTACAM “COMPLEXIDADE ÍMPAR” DO PROCESSO

LusaLisboa, 18 mar (Lusa) – A Associação Sindical dos Profissionais da Inspeção Tributária e Aduaneira apontou hoje para a “complexidade ímpar” do inquérito da Operação Marquês, onde José Sócrates é um dos arguidos e no qual a Autoridade Tributária apoia o Ministério Público.

“Estamos perante um processo de uma complexidade ímpar, extraordinariamente exigente na obtenção e produção de prova, de dimensão internacional, talvez o maior processo no qual se investigam suspeitas da prática de crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais, alguma vez realizado em Portugal”, é referido numa nota de imprensa da Associação Sindical dos Profissionais da Inspeção Tributária e Aduaneira (APIT).

Segundo a entidade sindical, “os inspetores tributários e aduaneiros têm a melhor qualificação técnica e científica e estão devidamente habilitados, enquanto Órgão de Polícia Criminal, para com orientação do Ministério Publico, proceder à investigação da Criminalidade Tributária e Económico-Financeira em Portugal, e isso tem ficado bem patente no contexto nacional nos últimos anos (como são o caso das Operações Furacão e Monte Branco)”.