Lisboa, 02 mai (Lusa) — O ex-primeiro-ministro José Sócrates criticou hoje o prorrogamento pelo Ministério Público, “pela sexta vez”, do prazo de inquérito da ‘Operação Marquês’, considerando tratar-se de uma “perseguição” de “um departamento estatal da caça ao homem”.
Num texto de opinião publicado hoje no Diário de Notícias, José Sócrates critica os prazos do Ministério Público, que acusa de “promover campanhas de difamação” e de “perseguição a um alvo”.
“Ele [processo Marquês] tem 45 meses de inquérito e, dizem 32 funcionários a trabalhar, entre polícias e procuradores. Há muito que deixou de ser um inquérito para se transformar num departamento estatal de caça ao homem”, escreve José Sócrates.