
Lisboa, 16 dez 2025 (Lusa) – A temporada lírica e sinfónica do Teatro Nacional de São Carlos, de janeiro a abril, sob direção artística do maestro e compositor Pedro Amaral, celebra Mozart, conta com Wagner, Tchaikovski e Mahler e estreia “Johnny Johnson”, de Kurt Weill.
Marcada “por novas produções cénicas, bailado e empolgantes concertos”, como Pedro Amaral promete no texto de abertura do dossier de apresentação, a temporada do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC), para os primeiros quatro meses de 2026, abre a 04 de janeiro, no Centro Cultural de Belém (CCB), com um programa que reúne a “Faust Kantate”, de Alfred Schnittke, a 4.ª Sinfonia, de Tchaikovski, o Coro do TNSC, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) e o maestro José Eduardo Gomes.
A estreia portuguesa de “Johnny Johnson”, de Kurt Weill, acontecerá cinco dias mais tarde, em 09 de janeiro, no Teatro Joaquim Benite, em Almada, antes de subir a cena em palcos de Vale de Cambra, Ourém e Lisboa.
“Um surpreendente musical da Broadway, em estreia portuguesa, nove décadas após a sua criação norte-americana”, escreve Pedro Amaral.
A obra tem por base as aventuras d’”O Valente Soldado Chveik”, do escritor checo Jaroslav Hasek, e mantém o poder satírico do texto.
“Johnny Johnson” tem direção musical de João Paulo Santos, “visão cénica” de Mário Alves e interpretações de Mariana Castello-Branco, Ana Ester Neves, Cátia Moreso, Mário João Alves e Mário Redondo, entre outros solistas, com a OSP.
A temporada coral sinfónica corre lado a lado com a de concertos e “muita música de câmara”, como escreve Pedro Amaral, na apresentação, que sublinha a diversidade de palcos, e destaca “um impactante programa Nielsen/Schumann”, no Teatro Aberto, em Lisboa, com o Concerto para flauta, do compositor dinamarquês, e a 2.ª Sinfonia do alemão, as “Festas Romanas”, de Ottorini Respighi, e “Das klagende Lied”, de Gustav Mahler, no CCB, sem esquecer um “Parabéns, Mozart!”, no Teatro Capitólio, também em Lisboa, em 27 de janeiro, quando o compositor de Salzburgo completa 270 anos.
Em março, “dois dos grandes filmes de Chaplin”, “The Kid” e “City Lights”, serão exibidos no Teatro Camões, ainda na capital, com a OSP em palco, numa colaboração com a Cinemateca Portuguesa.
Para abril, Pedro Amaral destaca “dois eventos maiores”: “O Lago dos Cisnes”, com coreografia de Fernando Duarte, em programação conjunta entre o São Carlos e a Companhia Nacional de Bailado, e a nova produção de “Tannhäuser”, de Richard Wagner, “monumento da ópera romântica alemã”, numa encenação de Max Hoehn.
A programação do TNSC para os primeiros quatro meses de 2026, hoje anunciada, aposta na “riqueza artística”, na diversidade e na “circulação por vários palcos do país”, no contexto do encerramento da sua sede, em Lisboa, “para obras de conservação e restauro, requalificação e modernização”, financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência, e também no âmbito da sua “missão de serviço público”, segundo o comunicado do Organismo de Produção Artística (Opart).
MAG // TDI
Lusa/Fim
