NOBEL INSPIRA PEÇA FASCINANTE

Oelenco: Guilherme Noronha, Nuno Nunes, Sara Castro, Bruno Huca, Anna Kurikka e Miguel Branco (TIAGO PETINGA/LUSA)
Oelenco: Guilherme Noronha, Nuno Nunes, Sara Castro, Bruno Huca, Anna Kurikka e Miguel Branco (TIAGO PETINGA/LUSA)
Oelenco: Guilherme Noronha, Nuno Nunes, Sara Castro, Bruno Huca, Anna Kurikka e Miguel Branco (TIAGO PETINGA/LUSA)
Oelenco: Guilherme Noronha, Nuno Nunes, Sara Castro, Bruno Huca, Anna Kurikka e Miguel Branco
(TIAGO PETINGA/LUSA)

Quinze anos depois de Saramago ter ganho o Nobel, e nove depois de O Bando ter levado à cena, com sucesso,‘Ensaio sobre a Cegueira’, a companhia de teatro de Palmela decidiu tentar nova abordagem cénica à obra do escritor português e está a apresentar, no Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, até dia 26,‘A Jangada de Pedra’.
Se a versão do texto para cena é de João Brites, a encenação é assinada a quatro mãos (as de Brites e as do cenógrafo Rui Francisco). A música original volta a ser, como no ‘Ensaio’, do compositor Jorge Salgueiro.
O resultado de todas as colaborações artísticas é um espetáculo que encanta pela beleza. Em palco está construído uma espécie de prédio (feito de rede e plataformas de vidro e habitado pelo corpo dos atores) que nos dá a sensação de estarmos perante uma obra plástica viva, cruzamento entre uma pintura e uma escultura, com gente dentro (os atores Anna Kurikka, Bruno Huca, Guilherme Noronha, Miguel Branca, Nuno Nunes e Sara de Castro).Os seis músicos, espalhados pela sala, criam o efeito ‘sound surround’. Esta ‘Jangada’ segue para Palmela.