
Roma, 20 abr (Lusa) – O naufrágio no Mediterrâneo que matou 500 migrantes ocorreu quando duas embarcações com refugiados se encontraram no mar para fazer o transbordo de pessoas da mais pequena para a maior, que não aguentou a carga, disse hoje fonte oficial.
Segundo Carlotta Sami, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) para a Europa do Sul, com base em Roma, a informação foi avançada pelos 41 sobreviventes do incidente ocorrido sexta-feira passada, resgatados sábado e desembarcados domingo, já em segurança, em Kalamata (Grécia).
O grupo de sobrevivente – 41 pessoas oriundas da Somália, Sudão e Etiópia (37 homens, três mulheres e uma criança de três anos) – estava integrado numa frágil embarcação que partiu de Tobruk (leste da Líbia) e que transportava entre 100 a 200 pessoas, indicou Carlotta Sami, citando depoimentos dos sobreviventes.