
Lisboa, 14 mar (Lusa) – O presidente da ANA – Aeroportos de Portugal sublinhou hoje não querer ficar “às mãos da Ryanair” na Madeira nem “em lado nenhum”, propondo que se olhe para a operação na região de forma “consolidada e sistemática”.
“Não quero ficar às mãos da Ryanair em lado nenhum”, disse Jorge Ponce de Leão, na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, considerando que não podem ser pagas à companhia irlandesa custos que a ela lhe sejam imputados, porque se não “os outros” operadores no Funchal querem abandonar a operação.
Em causa está o facto de apenas a TAP e a easyJet fazerem o trajeto entre Lisboa e o Funchal, com o deputado do Bloco de Esquerda (BE) Paulino Ascenção a questionar o gestor sobre a eventual entrada de um terceiro operador e também sobre o eventual recurso ao aeroporto do Porto Santo em casos de impossível aterragem na capital madeirense, como sucedeu algumas vezes nos últimos dias.