
Maputo, 26 dez 2025 (Lusa) — A primeira-ministra de Moçambique, Benvinda Levi, pediu hoje o desenvolvimento de infraestruturas de apoio à pesca e criação de condições apropriadas de manuseamento e conservação dos produtos pesqueiros até à sua comercialização.
“O diretor-geral do Instituto Nacional de Desenvolvimento e Gestão de Infraestruturas Pesqueiras [Infrapesca], Júlio Picardo, e a sua equipa deverão centrar a sua atenção no desenvolvimento de infraestruturas de apoio à pesca e aquacultura que incluam a criação de condições apropriadas de manuseamento e de conservação dos produtos pesqueiros desde a sua captura até a colocação no mercado interno e externo”, disse Levi, durante o empossamento de Picardo como novo diretor-geral.
A governante acrescentou que a nova direção do Infrapesca deverá continuar a aprimorar e a consolidar os mecanismos de coordenação e articulação com o setor privado para garantir o aumento da produção de pescado a nível nacional, o que irá concorrer para a criação de mais postos de emprego e mais rendimento, bem como contribuir para a segurança alimentar e nutricional dos moçambicanos.
De acordo com Benvinda Levi, o Infrapesca deve implementar, ao longo dos mais de 2.700 quilómetros de costa marítima de que Moçambique dispõe, ações que concorram para maior rentabilidade das infraestruturas de manuseamento do pescado e demais operações portuárias das frotas de pesca artesanal, semi-industrial e industrial.
Na mesma ocasião, foi conferida posse a Adolfo Albino, nomeado presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto Nacional do Mar (Inamar), bem como a Carlos Langa e Mijóia Caetano, empossados como diretores-gerais adjuntos do Instituto de Cereais de Moçambique (ICM) e do Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas (Ipeme), respetivamente.
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