

A oposição ao novo currículo de educação sexual do Ontário transformou-se numa “questão política Conservadora”, afirmou a ministra da Educação Liz Sandals na terça-feira, numa reação ao protesto de milhares de pessoas no exterior da legislatura provincial.
Segundo a Canadian Press, os manifestantes seguravam cartazes que apontavam que tinha sido feita uma revisão irresponsável do currículo e onde era reclamado que os pais não foram devidamente consultados sobre as mudanças.
Havia muito mais manifestantes do lado de fora na terça-feira de que durante uma anterior manifestação neste inverno, e as preocupações dos pais variavam entre o material que estava a ser ensinado muito cedo e o afirmarem que as crianças não devem ser ensinadas sobre as relações entre pessoas do mesmo sexo.
Depois do primeiro protesto, a primeira-ministra Kathleen Wynne, que é abertamente gay, disse que alguns membros da oposição foram motivados por homofobia.
Os manifestantes pediram que Wynne falasse com eles, mas a primeira-ministra estava a participar numa reunião sobre mudanças climáticas no Quebec.
Esta é a segunda tentativa do governo de rever o currículo de educação sexual, que foi atualizado em 1998, antes dos smartphones virarem onipresentes ou o “sexting” ter sido sido inventado.
De acordo com as alterações, os alunos do Grau 3 irão aprender sobre relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, as crianças nos graus 4 (e seguintes) vão aprender mais sobre os perigos do bullying online, enquanto que os perigos do sexting será estudado no grau 7.
As lições sobre a puberdade vão passar do grau 5 para o grau 4, enquanto que a masturbação e a “expressão de género” são mencionados no currículo do grau 6.
