(THE CANADIAN PRESS / Ryan Remiorz)
O número de trabalhadores canadianos que migram entre as províncias, em busca de postos de trabalho, atingiu o seu nível mais alto em quase 25 anos, de acordo com uma análise do Banco de Montreal (BMO).
O estudo mostra que a maioria está a ir para Alberta e Saskatchewan, e a deixar a Columbia Britânica, Ontário, Quebec e o Canadá Atlântico. O movimento desmente a indústria e as queixas do governo federal, sobre a falta de flexibilidade no mercado de trabalho.
Por muitos anos, o governo de Harper e a indústria têm-se queixado da escassez de trabalho em regiões e competências específicas, com Otava a introduzitr várias medidas, incluindo regras mais apertadas de seguro de desemprego, num esforço para forçar os desempregados a ir para mais longe.
Mas a análise do BMO, sugere que um número quase recorde de canadianos já estão prontos para ultrapassar obstáculos e deslocarem-se para locais onde existem mais ofertas de emprego.
A migração para Alberta, por exemplo, subiu para mais de 50.000 pessoas, durante o ano passado, a maior já registada, o que representa 1,3 por cento da população da província.
Saskatchewan, uma ex-perdedora no “sorteio” da migração inter-províncias, é agora um dos principais beneficiários, embora não ao mesmo nível que o seu vizinho rico em petróleo.
Alberta e Saskatchewan têm taxas de desemprego a oscilar em torno de quatro por cento, em comparação com os cerca de 7,5 por cento no Quebec e Ontário, e cerca de 10 por cento no Canadá Atlântico.