Menina de 3 anos desaparecida em Montreal encontrada com vida

Foto: X Sûreté du Québec

Uma menina de três anos de Montreal que estava desaparecida desde 15 de junho foi encontrada com vida em Ontário na tarde de dia 18 de junho, pondo fim a quatro dias de buscas ao longo de centenas de quilómetros em duas províncias.

Claire Bell foi vista sozinha na berma da autoestrada 417, perto de St. Albert, em Ontário, por um drone da Polícia Provincial de Ontário (OPP). Foi transportada para o hospital para receber atendimento médico, tendo a polícia apenas afirmado que a menina estava bem e viva, sem dar mais detalhes.

A polícia adiantou ainda que tinha recebido uma pista no início de dia 18, dando conta que a criança tinha sido avistada perto de Casselman e St. Albert, em Ontário, no dia em que desapareceu.

A criança foi dada como desaparecida pela mãe no domingo, dia 15, à tarde, cerca de seis horas depois de terem saído de casa em Montreal e cerca de 90 minutos depois de terem sido vistas juntas pela última vez perto de Casselman.

A mãe, de 34 anos, foi posteriormente acusada de abandono ilegal de uma criança e presente a tribunal a 18 de junho.

As autoridades continuam a investigar o acontecimento, não tendo sido divulgados mais detalhes até ao fecho desta peça.

Enquanto isso, em Nova Scotia, as buscas pelos irmãos Lilly, de 6 anos, e Jack, de 4 anos, continuam, após quase sete semanas do registo do seu desaparecimento.

A polícia não revela detalhes da investigação em curso e, em comunicado, a 19 de junho, o caso foi adicionado ao programa de crimes graves não resolvidos da província. Com este novo passo no processo, Nova Scotia oferece uma recompensa de até 150 mil dólares por informações sobre o desaparecimento.

Durante a investigação, já foram ouvidas formalmente mais de meia centena de pessoas, algumas sujeitas a testes de polígrafo, incluindo o padrasto das crianças. A Royal Canadian Mounted Police (RCMP) acredita que a investigação pode demorar mais do que o esperado. O Centro Nacional de Pessoas Desaparecidas e o Centro Canadiano de Proteção à Criança já se juntaram à investigação.