
A diretora-executiva da Huawei, Meng Wanzhou, apresentou uma queixa civil no Tribunal Supremo de British Columbia, alegando que várias agências canadianas, como a de Serviço de Fronteiras, a Polícia Federal e o Procurador-Geral do Canadá violaram os seus direitos constitucionais. Os advogados de Meng alegam que a mulher foi detida, revistada e interrogada sob o falso pretexto de um “exame de alfândega ou imigração” em vez de imediatamente a terem prendido e assim dado a oportunidade de contratar assessoria jurídica. Meng deve voltar ao tribunal canadiano na quarta-feira, quando começa o processo de determinar se pode ser extraditada. Por causa disso, especialistas em relações internacionais dizem que esse processo contra o Canadá pode ser uma tática da defesa da acusada, para atrasar a decisão sobre essa extradição.