MÉDICOS SEM FRONTEIRAS CRITICAM RESPOSTA INTERNACIONAL NO COMBATE AO ÉBOLA

LusaParis, 23 mar (Lusa) — Os Médicos Sem Fronteiras (MSF) criticaram hoje a lenta resposta da comunidade internacional no combate ao ébola, num relatório que descreve os “horrores indescritíveis” que a agência humanitária presenciou durante o trabalho contra a doença.

Um ano depois do início da epidemia de ébola, mais de 10.000 pessoas morreram e cerca de 25.000 foram infetadas pelo vírus, que foi identificado pela primeira vez na zona ocidental de África, principalmente na Guiné, na Libéria e na Serra Leoa.

Para os MSF, “meses e vidas perderam-se” porque a Organização Mundial de Saúde (OMS), que “é responsável por liderar emergências de saúde globais e que detém o conhecimento para controlar o surto”, falhou em responder de forma rápida e adequada.