
Macau, China, 15 abr (Lusa) – Os médicos legistas responsáveis pelas duas autópsias realizadas a Luís Amorim, o jovem encontrado morto em Macau em 2007, ouvidos hoje em tribunal, têm leituras opostas sobre as lesões encontradas no corpo e a causa da morte.
Na terceira sessão do julgamento da ação interposta pelos pais contra o Governo de Macau por negligência na investigação da morte do seu filho, foram ouvidos Duarte Nuno Vieira, que à data era presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal, e os dois médicos legistas responsáveis pela autópsia do menor.
Luís Amorim tinha 17 anos quando foi encontrado, a 30 de setembro de 2007, debaixo da ponte Nobre de Carvalho, aparentemente sem vida. A polícia concluiu que se tratou de um suicídio, uma tese que a família rejeitou desde o início, tendo requisitado, em 2010, uma nova autópsia em Portugal, obrigando a uma exumação do corpo.