Segundo um novo relatório patrocinado pela Ontario Power Generation, faz sentido para a economiamanter a central nuclear de Pickering em funcionamento até 2024.
O estudo, divulgado na terça-feira pela Câmara de Comércio de Ontário e pelo Centro Canadiano de Análise Econômica, diz que a medida acrescentaria 12,3 mil milhões ao produto interno bruto de Ontário e ajudaria a manter 7.600 empregos por ano, tanto na estação quanto com fornecedores.
O estudo também justifica o baixo custo da energia nuclear, e que se encaixa nos planos da província para reduzir as emissões de carbono.
“A indústria nuclear contribui para a economia de Ontário criando empregos, apoiando uma cadeia de fornecimento em grande escala e estabiliza a produção de energia para a segurança energética”, diz o documento.
A central de Pickering – que fornece energia para 1,5 milhão de lares todos os dias – é responsável por 14 por cento da eletricidade na província.
“Com base nos resultados deste estudo, a operação contínua de Pickering até 2024 seria um benefício para a economia de Ontário, para as suas metas de mudança climática e para a estabilidade do sistema energético”, diz o relatório, que também destaca os “consideráveis empregos na cadeia de suprimentos”. incluindo aqueles em empresas de engenharia e em sistemas de ferramentas – bem como para um isótopo médico que é usado para esterilizar batas e equipamentos hospitalares.
A Ontario Power Generation (OPG) solicitou à Comissão Federal de Segurança Nuclear para estender as operações em Pickering. A central tem seis reatores, dois dos quais devem ser desligados em 2022, e os quatro restantes permaneceram em uso até 2024. Os primeiros quatro reatores Pickering começaram a funcionar em 1971, de acordo com a OPG.
O relatório não avaliou as questões de segurança na central que está a envelhecer – embora note que o local foi “avaliado positivamente duas vezes” – e não presume interrupções de serviço na estação.