
São Tomé, 24 abr (Lusa) — Janete Andrade, uma são-tomense de 58 anos, já perdeu dois dos oito filhos devido à malária, doença que afetou toda a sua família e que o Governo de São Tomé e Príncipe espera ver erradicada nos próximos quatro anos.
“Eu já estive no hospital pelo menos oito vezes com os meus filhos. Dois deles morreram e todos já adoeceram com o paludismo”, diz à Lusa, na véspera do Dia Mundial da Malária, que se assinala na segunda-feira.
Quando a família foi toda infetada, residia em Oque-Del-Rei, periferia da capital são-tomense, localidade situada numa das zonas mais endémicas do país e que engloba o Bairro da Liberdade, Campo de Milho e Bairro do Hospital.