MAIS DE 148 MIL PAGAM DÍVIDAS

Governador Carlos Costa divulgou relatório comportamental (MANUEL DE ALMEIDA/LUSA)
Governador Carlos Costa divulgou relatório comportamental (MANUEL DE ALMEIDA/LUSA)
Governador Carlos Costa divulgou relatório comportamental (MANUEL DE ALMEIDA/LUSA)
Governador Carlos Costa divulgou relatório comportamental
(MANUEL DE ALMEIDA/LUSA)

A maioria dos processos abertos para a regularização de pagamentos em atraso – no valor de 774,2 milhões de euros–chegou ao fim sem qualquer solução. Dos quase 574 mil processos abertos no primeiro semestre, foram renegociados pagamentos em atraso em pouco mais de 148 mil casos, segundo dados divulgados ontem pelo Banco de Portugal.
A falta de acordo entre os bancos e os clientes foi a principal razão para a extinção dos processos, que terminam automaticamente ao fim de três meses. Cerca de 78 por cento dos processos abertos,ao abrigo do Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento, dizem respeito ao crédito ao consumo, mas é o crédito à habitação que concentra a maioria da dívida em causa, num total de 6,1 mil milhões de euros.
As principais soluções acordadas entre clientes e bancos passaram pelo diferimento de capital para a última prestação, alargamento do prazo de reembolso e concessão de períodos de carência, segundo a instituição
liderada por Carlos Costa. Os bancos receberam ainda, no âmbito de outro regime extraordinário para as famílias em dificuldades, 1318 pedidos, tendo sido aceites apenas 247, ou seja, 20,7 por cento do total dos pedidos efetuados.