Lisboa, 16 mai (Lusa) – O Conselho de Finanças Públicas (CFP) criticou hoje a falta de especificação das medidas previstas para 2018 até 2021, alertando que a maioria das políticas que reduz a despesa resulta de ganhos de eficiência não detalhados.
Na análise ao Programa de Estabilidade 2017-2021 (PE2017) hoje publicada, o CFP refere que “o impacto cumulativo esperado de medidas não especificadas varia entre 359 milhões de euros em 2018 e 1.317 milhões em 2021”, estando “cerca de dois terços” concentrados em 2018 e 2019.
O CFP estima que “pouco mais de um décimo (13%)” das medidas que entende não estarem suficientemente especificadas “recaem no lado da receita”, representando em termos de volume “cerca de um quarto do total das medidas não especificadas”.
