
Lisboa, 15 fev (Lusa) – As maiores galáxias do universo, elípticas, são constituídas na parte exterior, tal como as de disco, como a Via Láctea, por pequenas estrelas que resultaram da destruição de outras galáxias mais pequenas, conclui um estudo liderado a partir de Portugal.
A investigação, que é mais um passo para a compreensão de como as galáxias elípticas evoluíram, foi conduzida por uma equipa internacional de astrofísicos, liderada por um cientista do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, em Portugal, e os resultados foram recentemente publicados na revista científica Monthly Notices, da Royal Astronomical Society do Reino Unido.
O estudo foi realizado a partir da mais profunda imagem do Universo, o chamado Campo Ultraprofundo do Hubble (registado pelo telescópio espacial Hubble e que mostra as galáxias mais distantes) e de simulações matemáticas baseadas no atual modelo de formação e evolução de galáxias.