
Macau, China, 25 abr (Lusa) — O chefe do Executivo de Macau homologou critérios e regras de certificação da morte cerebral, uma definição que o Governo considera “um marco histórico” e que espera promover o transplante de órgãos.
Segundo um despacho do chefe do Executivo, publicado hoje em Boletim Oficial, a homologação diz respeito às propostas apresentadas pela Comissão de Ética para as Ciências da Vida, acordadas no final de outubro.
O critério geral dita que “a determinação da morte cerebral requer a demonstração da perda irreversível das funções do tronco cerebral” e, adicionalmente, que carece da verificação, cumulativa, de um conjunto de quatro condições prévias: “conhecimento da causa e irreversibilidade da situação clínica”; “estado de coma profundo com ausência de resposta motora à estimulação dolorosa em qualquer parte da área dos pares cranianos; “ausência de respiração espontânea” e “constatação de estabilidade hemodinâmica e ausência de hipotermia, perturbações metabólicas ou fatores medicamentosos que possam ser responsabilizados pela supressão das funções” referidas anteriormente.
