LIGAÇÕES MAFIOSAS TRAMAM PSP DE ELITE

Elemento do Corpo de Intervenção foi apanhado, em agosto, com arma de serviço em discoteca (Foto Luís Costa)
Elemento do Corpo de Intervenção foi apanhado, em agosto, com arma de serviço em discoteca (Foto Luís Costa)
Elemento do Corpo de Intervenção foi apanhado, em agosto, com arma de serviço em discoteca (Foto Luís Costa)
Elemento do Corpo de Intervenção foi apanhado, em agosto, com arma de serviço em discoteca (Foto Luís Costa)

Um agente do Corpo de Intervenção da PSP, em Lisboa, está a ser investigado pelas suas ligação a grupos de segurança ilegal e à recetação de produtos roubados – tendo sido também identificado, em finais de agosto, numa discoteca com a arma de serviço, violando assim a norma de que os polícias não devem entrar nos estabelecimentos com as armas de serviço quando estão de folga.
Por tudo isto, e devido à investigação em curso, o agente foi retirado do grupo operacional de elite a que pertencia e passou agora para a secção de guarda às instalações no quartel da Ajuda, onde estão sediados os polícias do Corpo de Intervenção.
O agente, que ainda não tem 5 anos de serviço, foi também desarmado. O processo está nas mãos da Inspeção Geral da Administração Interna, que investiga este caso a nível disciplinar. Foi, desde logo, instaurado um processo de averiguações.
Ao que o CM apurou, o agente da PSP desmentiu pertencer ao grupo, mas não se livrou de uma investigação da Polícia Judiciária e da suspensão do trabalho policial. Está assim num trabalho onde é dispensável o uso da arma de fogo. Caso sejam provadas as suspeitas investigadas, o agente da PSP arrisca expulsão da instituição por ainda ter pouco tempo de serviço e já estar envolvido em processos-crime.
Recorde-se que, tal como o CM noticiou, um outro agente do Corpo de Intervenção foi afastado do trabalho operacional por ter estado envolvido no caso do gang da ‘Máfia do Vale do Sousa’, em que terá emprestado a arma ao chefe do grupo e que terá sido usada para assaltos e extorsões a donos de discoteca sem Paredes. Este agente já foi condenado a uma pena suspensa de 4 anos de prisão, mas voltou ao Corpo de Intervenção.
Teve também de ficar no serviço de guarda a instalações.