O ambiente, o racismo sistémico e, claro, a pandemia, foram alguns abordados no discurso do trono de ontem, que redefiniu a agenda política do governo federal. Um momento decisivo para o Canadá, que já desencadeou múltiplas reações.
Anunciadas as prioridades do governo federal para a próxima sessão legislativa, sucederam-se as reações. Os partidos da oposição foram os primeiros a responder ao discurso do trono de dia 23 de setembro. O anúncio presencial do Partido Conservador ficou a cargo da vice-líder Candice Bergen, já que Erin O’Toole está em isolamento, com covid-19.
Também de quarentena depois de ter testado positivo ao novo coronavírus, Yves-François Blanchet deu a sua opinião no Twitter. Em francês, o líder do Bloc Québécois, partilhou uma publicação do premier do Québec, François Legault, e escreveu que Ottawa não ouviu os apelos dos líderes locais, no que respeita à jurisdição das províncias sobre a saúde. Reação semelhante à do premier de Ontário. Doug Ford garante que vai continuar a trabalhar em prol do reforço do Canada Health Transfer.
Já o presidente da Federação dos Municípios Canadianos aplaudiu o discurso do trono. Bill Karsten disse tratar-se de uma “demonstração clara de que o governo federal vai ser um parceiro das autarquias na trajetória futura”.