LEILÕES ESMAGAM PREÇOS DAS CASAS

Bancos, imobiliárias e até o Estado aproveitam o Salão Imobiliário de Lisboa para vender casas, vivendas e habitação de férias para estrangeiros. (PEDROCATARINO)
Bancos, imobiliárias e até o Estado aproveitam o Salão Imobiliário de Lisboa para vender casas, vivendas e habitação de férias para estrangeiros. (PEDROCATARINO)
Bancos, imobiliárias e até o Estado aproveitam o Salão Imobiliário de Lisboa para vender casas, vivendas e habitação de férias para estrangeiros. (PEDROCATARINO)
Bancos, imobiliárias e até o Estado aproveitam o Salão Imobiliário de Lisboa para vender casas, vivendas e habitação de férias para estrangeiros.
(PEDROCATARINO)

Caixa Geral de Depósitos põe à venda cerca de centena e meia de imóveis. Pela primeira vez dá indicação do encargo mensal com o empréstimo.
Os preços-base das casas para os leilões do Salão Imobiliário de Lisboa (SIL), que se realizam no próximo fim de semana, são um sinal da crise que atinge o sector imobiliário. A licitação mais baixa está nos 13 mil euros e, apesar de se poderem encontrar casas a 200 mil euros, a maioria dos imóveis tem um valor-base inferior a 100 mil euros.
Os dois leilões que se realizam este fim de semana na Feira Internacional de Lisboa vão colocar à venda cerca de centena e meia de casas, entre vivendas e apartamentos, a maioria das quais na região da Grande Lisboa.
A carteira de imóveis pertence à Caixa Geral de Depósitos, que oferece condições especiais no âmbito do SIL, e são leiloados pela Euro Estates. Pela primeira vez, os interessados nos imóveis que recorram ao crédito, têm um valor indicativo para a prestação mensal que terão de pagar.
Além dos bancos e das grandes mediadoras imobiliárias, também o Estado está a aproveitar o salão para vender casas. Pela primeira vez, a Direção-Geral de Tesouro e Finanças vai realizar uma hasta pública na SIL. Ao todo, são 35 os imóveis que o Estado quer vender.
A cerimónia está marcada para o próximo domingo.