
Ponta Delgada, Açores, 31 jan 2022 (Lusa) — O líder do PS/Açores comprometeu-se a responder com “responsabilidade” e “trabalho” à “grande vitória” dos socialistas que, a nível regional, conseguiram “um dos melhores resultados eleitorais” em legislativas nacionais, batendo-se contra PSD, CDS-PP e PPM em coligação.
“Honra-nos muito termos conseguido a confiança maioritária dos açorianos. Contra a AD — Aliança Democrática [coligação PSD/CDS-PP/PPM, que lidera o Governo Regional] conseguimos um dos melhores resultados dos últimos atos eleitorais para a Assembleia da República. Esta confiança significa uma grande responsabilidade. O PS fará um esforço de, continuamente, trabalhar para merecer essa confiança”, destacou Vasco Cordeiro.
O líder do PS/Açores falava no domingo em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, num comentário aos resultados das eleições legislativas nacionais, que levaram os socialistas açorianos a reeleger três deputados para o parlamento nacional, e a AD a ocupar os outros dois lugares do círculo eleitoral — os mesmos que estavam preenchidos pela candidatura do PSD em 2019.
Vasco Cordeiro frisou ainda que o trabalho dos eleitos pelos Açores será “para que a atuação da República seja cada vez mais uma correspondência com os desejos dos Açores”.
“Seja na República, seja nos Açores, o que nos move é fazer dos Açores a melhor região do mundo para se viver”, frisou, em declarações transmitidas em direto pela RTP/Açores.
O líder do PS/Açores observou que, para os socialistas, “estas eleições são eleições nacionais”, notando que a AD apresentou o seu projeto “com o objetivo de reforçar o projeto político regional”.
“Surpreende-nos que, após o ato eleitoral, já não seja assim. A cada um a sua coerência e a sua memória”, observou o também ex-presidente do Governo dos Açores, que saiu derrotado das legislativas regionais de 2020 depois de PSD, CDS-PP e PPM terem feito um acordo pós-eleitoral e acordos de incidência parlamentar com o Chega e Iniciativa Liberal.
Questionado sobre se o resultado eleitoral da AD significava um cartão vermelho aos partidos do Governo, Vasco Cordeiro considerou que “foram eles que se meterem neste imbróglio”, cabendo-lhes, por isso, esclarecer as “incongruências e contradições”.
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