
Belgrado, 24 abr (Lusa) — A aproximação à União Europeia (UE) permanece a questão central nas legislativas antecipadas de hoje na Sérvia, um país particularmente penalizado pelo seu papel nos conflitos de há 25 anos que destruíram a ex-Jugoslávia.
Num escrutínio previsível e definido como um plebiscito ao Partido Progressista da Sérvia (SNS, conservador) do primeiro-ministro Aleksandar Vucic, 6,8 milhões de eleitores sérvios são convocados às urnas também para eleger os seus representantes das províncias e municípios.
A UE tem mantido uma atitude discreta, optando por ignorar as acusações de autoritarismo dirigidas por setores oposicionistas ao homem forte do país, que lidera um governo de coligação onde se destaca o Partido Socialista da Sérvia (SPS) do chefe da diplomacia, Ivica Dacic.